18 de fevereiro de 2009

Casa de Cultura Mario Quintana

A Casa de Cultura Mario Quintana é um prédio histórico brasileiro e um centro cultural da cidade de porto alegre um dos maiores e mais bem aparelhados do Brasil. O prédio, pertencente ao Estado do Rio Grande do sul, já abrigou temporariamente diversos órgãos da Secretaria da Cultura, incluindo o gabinete do Secretário e o Museu de arte do RS (enquanto a sua sede esteve em reformas entre 1996 e 1998), e hoje acomoda uma ampla variedade de espaços culturais, como a Biblioteca Lucília Minssen, parte do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, os Acervos Elis Regina e Mário Quintana, a Discoteca Pública Natho Henn, as Galerias Xico Stockinger e Sotéro Cosme, os teatros Bruno Kiefer e Carlos Carvalho, três salas de cinema, cafés, bombonière, livraria, e inúmeras salas com destinações específicas e outras tantas de uso múltiplo.

Originalmente era um hotel de luxo, chamado Hotel Majestic. Foi lar de um dos maiores poetas brasileiros, Mário Quintana, nascido na cidade gaúcha de Alegrete mas que adotou Porto Alegre como sua cidade de coração. O escritor viveu no hotel entre 1968 e 1982 , no apartamento 217.

Casa de Cultura Mário Quintana

Constituído por dois blocos imponentes, teve seu auge nos anos 30, 40 e 50 Nesta época, teve grandes nomes entre seus clientes: políticos, como Jango e Getulio Vargas , e artistas, como Vicente Celstino , Virgineo Lane e Francisco Alves .

O prédio, projeto do arquiteto alemão Theodor Wiederspahn, foi tombado em 1990, sendo então adaptado para tornar-se o grande centro cultural que é hoje, com locais muito agradáveis para confraternização.

Foi o primeiro grande edifício de Porto Alegre em que se utilizou concreto armado , e foi concebido para ocupar os dois lados da Travessa Araújo Ribeiro; interligando a construção, grandes embasadas por arcadas e contendo terraços, sacadas e colunas. O projeto do hotel foi considerado muito ousado para a cidade, pois a idéia das passarelas suspensas sobre a via pública era inédita na época.

Em 1916 tiveram início as obras e, em 1918, foi concluída a primeira parte do edifício, que atualmente abriga o acervo e o memorial. Em 1926 foi projetada a parte leste. Ao final da obra, em 1933, o Majestic possuía sete pavimentos na ala leste e cinco na parte oeste. O desenho do prédio mistura habilmente estilos históricos, dando uma impressão de grandiosidade.



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